quinta-feira, 11 de julho de 2013

Programa VIII Feira do Sal

Programa VIII Feira do Sal
18 de julho

10h30 – Palestra subordinada ao tema: “O Papel do Património Marítimo e Lagunar no Desenvolvimento Sustentável Local”. Apresentação de casos práticos.
Oradores: Prof. Doutora Ana Isabel Lillebo (Departamento de Biologia da UA & CESAM); Doutora Helena Abreu (AlgaPlus – Produção e Comercialização de Algas e Seus Derivados, Lda.)
Local: Auditório do Museu da Cidade de Aveiro

15h00 – Inauguração da VIII Feira do Sal
                
21h30 - Atuação do Grupo de Cantares Xailes de Aveiro

23h00 – Encerramento da Feira do Sal


19 de julho

10h30 – Palestra subordinada ao tema “Redes Colaborativas de Produção Local”.
Oradores: Dra. Célia Lavado e José João Rodrigues (Animar – Associação Portuguesa para o Desenvolvimento Local).
Local: Auditório do Museu da Cidade de Aveiro

15h00 – Reabertura da Feira do Sal
            Atuação do Fulldance Project

17h00 – visita guiada à exposição Rosário Roque Pintura 1989-2013 orientada pela própria artista

21h30 – Momento de Dança - interpretação da ACAD (Associação Cultural de Aradas)
                             
22h00 -  Peça de teatro Fa®dos de Vida – Aveiro Intercool 3 / Grupo IMI’ARTE

23h00 – Encerramento da Feira do Sal


20 de julho

11h00 – Reinterpretação da Festa Tradicional da Botadela*, com o Grupo de Cantares Xailes de Aveiro e o Grupo Cénico Cantares da Ria
Local: Ecomuseu da Marinha da Troncalhada

13h00Jantar Tradicional da Botadela – almoço comemorativo do dia | Restaurante Hotel Melia Ria ou Restaurante O Moliceiro | pré-marcação obrigatória [ver informações abaixo] *

15h00 – Reabertura da Feira do Sal

21h30 – Atuação do Grupo Cénico das Barrocas

23h00 – Encerramento da Feira do Sal


21 de Julho

15h00 – Reabertura da Feira do Sal
            Atuação do Grupo Cénico Cantares da Ria

16h30 – Kit Carlos, no Rossio

23h00 – Encerramento da Feira do Sal

* A Botadela marca o início da produção sazonal de sal nas salinas de Aveiro. Festa caraterística do salgado aveirense que se traduz em profunda manifestação de regozijo, por parte do marnoto, em botar[1] a sua marinha a sal.
Os marnotos da Ria de Aveiro exercem nesse dia, a árdua tarefa de andoar / arear[2] os cristalizadores, enquanto as mulheres confecionam o jantar da botadela (almoço). O jantar tradicional, confecionado no local, numa panela de ferro, consiste habitualmente em escoado de bacalhau, sardinha amarela ou carapau a par. Terminada a impermeabilização dos fundos dos cristalizadores, todos os participantes no evento, comem da bacia[3]: o marnoto e a família, os amigos, as mulheres e as filhas dos marnotos vizinhos. Para beber os participantes têm água e vinho tinto.
Depois do jantar da botadela vem o arriar da moira[4], o botar a marinha a sal, ao som de danças e cantares regionais, o nascimento das pedrinhas de sal, das estrelas[5] e dos montes de sal.


Jantar Tradicional da Botadela

Como forma de assinalar este momento, os restaurantes Hotel Melia e Moliceiro e propõe uma ementa diferente cheia de pratos e iguarias locais tradicionais.

Hotel Méliá

Couvert
Pão, Azeitonas, Pataniscas de Bacalhau e Espetadas de Mexilhão

Sopas
Sopa de marisco ou de feijão

Pratos de Peixe
Caldeirada de Enguias ou de Peixes Mistos da Ria

Pratos de Carne
Carneiro Assado ou Cozido à Portuguesa

Sobremesas
Ovos Moles, Arroz Doce e Bolo Joana

Bebidas
Vinho Tinto e Branco da casa | Águas | Licor de Alguidar | Cafés

Preço/ Pessoa – 50€ (IVA incluído à taxa em vigor)

Marcação: Hotel  Méliá | (+ 351) 234 401 000 ((marcações até ao dia 18 de Julho)


Restaurante Moliceiro

Couvert |
Pão, Azeitonas, Pataniscas de Bacalhau e Espetadas de Mexilhão

Sopa
Sopa de feijão

Prato de Peixe
Caldeirada de Enguias

Prato de Carne
Carneiro Assado (chanfana)

Sobremesas
Ovos Moles, Arroz Doce

Bebidas
Vinho Tinto e Branco da casa | Águas |Cafés

Preço/Pessoa – 32,50€ (IVA incluído à taxa em vigor)

Marcações: Museu da Cidade de Aveiro | (+351) 234 406 485 | museucidade@cm-aveiro.pt (marcações até ao dia 18 de Julho)




[1] O mesmo que pôr a marinha a sal.
[2] O mesmo que impermeabilizar os fundos dos cristalizadores, primeiramente com ândoa (argila de cor azul), mais tarde, com areia.
[3] Prato grande, de barro, de onde todos se servem.
[4] Deixar correr as salmouras dos compartimentos alimentadores (meios de cima), para os cristalizadores (meios de baixo).
[5] Pequenos montes de sal, que se formam no tabuleiro do sal (local para aonde se puxa o sal, para enxugar, antes de ser transportado para a eira).

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